Antônia

Raquel Bosser

Há muito tempo atrás, no ano de 1910, numa cidade chamada Alegre, nascia uma linda menina que se chamava Antônia.

Mesmo antes dela nascer, já existia uma pessoa que a conhecia e a esperava, pois tinha grandes planos para vida dela. Essa pessoa era Deus, o Criador.

Ele a criou para ser um grande instrumento em suas mãos, uma grande mulher, ajudadora, mãe, mulher virtuosa, uma coluna de oração, uma guerreira, submissa, mas muito forte. E, acima de tudo, serva por excelência.

Antônia foi escolhida para ter um esposo e, ao seu lado, lutar por uma bela família. Ela sabia que para ter uma boa família, teria que plantar uma boa terra, cuidar, replantar se fosse necessário, regar sempre, recolher as impurezas e arrancar ervas daninhas. O tempo de espera ela passava de joelhos, seguindo as instruções do seu agricultor, Jesus Cristo.

Sua vida foi marcada por lutas, vitórias, bênçãos, superação, filhos, netos, bisnetos e muitos, muitos frutos.

Por isso estou aqui hoje e por isso você está me ouvindo agora. Por que um dia nasceu uma Antônia e seu companheiro Mathan, ou seria Mathan e sua companheira Antônia?

A semente ela plantou e nos deu as instruções do melhor agricultor; cabe a nós transferir esse legado de lutas, bênçãos e misericórdias de Deus.

A Antônia seguiu, plantou, colheu e agradeceu.

Graças a Deus por Antônia, que nasceu em Alegre para nossa alegria...

Esta foi uma das redações ganhadoras do concurso de redações sobre a Vó Antônia do 10º Encontro da Família Monteiro em Novembro de 2010.